LUTO PELA EDUCAÇÃO
Com o corpo mutilado, o coração sangrando e o estômago vazio, seguimos a luta em luto pela educação.
Não estive na Assembleia Legislativa, mas tive meu corpo torturado e parte das marcas de sangue deixadas naquelas paredes frias e pálidas era meu, assim como o vazio desolador da fome me corroeu, pois nesse momento, somos todos em um, para assim tornarmos a luta mais unificada.
Não estive na Assembleia Legislativa, mas tive meu corpo torturado e parte das marcas de sangue deixadas naquelas paredes frias e pálidas era meu, assim como o vazio desolador da fome me corroeu, pois nesse momento, somos todos em um, para assim tornarmos a luta mais unificada.
As “honras” da Casa do Povo mostraram a face nefasta da política tirana e oligárquica, herdada dos coronéis e passada a pequena elite burguesa atual, que se acovarda atrás do batalhão de choque e oprime aqueles que possuem o exercício da libertação – os professores.
Sem pudor, nos tratam como vermes, nos espanca, humilha, cospe e fere. Tortura e opressão deixam marcas irreparáveis no ser humano, e nós, professores/educadores/formadores, também deixaremos eternizadas as nossas marcas, porém não usaremos as armas dos covardes, mas sim, hasteando a bandeira vermelha – essa que não significa sangue derramado; significa o sangue que corre nas nossas veias, que faz nossos corações pulsarem e nos impulsiona para a luta – e lutando mostraremos que somos força e é ela que vence a covardia.
Mesmo em luto a luta não será sepultada!
Somos todos Arivaldo Freitas Alves, Ronaldo Rogério, Clésio Silva Mendes, Laura Lobato, José Cláudio de Lima Monteiro...
Por Maria Daniely Freire Guerra
Professora da Escola Arsênio Ferreira Maia / Limoeiro do Norte.
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