Podemos dizer que hoje, no mundo, há mais informação que comunicação. Isso significa, entre outras coisas, que há um caos no conhecimento de cada um de nós, na maneira como vemos a realidade e como aplicamos sobre o que vemos os valores que consideramos justos. Se há mais informação que comunicação ― comunicação no sentido de encontro, digamos ―, temos, pois, uma imensa lacuna quanto à compreensão dos fatos e também relativa à maneira como nos colocamos diante deles. E um desses fatos é a política, especialmente a partidária.
Como sói acontecer com muita facilidade e pelos mais diversos motivos, muita gente diz “não gosto de partidos políticos”. Com isso, colocam todos os partidos no mesmo balaio, como se todos fossem iguais. Essa postura é extremamente cômoda e simplista, afinal há diferenças teóricas e práticas entre os mesmos, diferenças que, depois de identificadas, ajudam a pessoa a se posicionar politicamente (e não à toa) em relação aos partidos todos e em relação aos movimentos, de modo geral.
Entendemos, assim, que não há outro caminho para se conhecer uma coisa senão pelo estudo, pela observação, pela análise, pela forma honesta, abrangente, analítica, ciêntífica e paciente com que lhe apreciamos. Precisamos trazer a coisa pra perto de nós e, assim, descobrirmos suas entranhas e sua função. Só depois teremos condições de melhor julgá-la. Por isso, para sairmos das “visões prontas”, dos comportamentos prêt-à-porter, sugerimos a você, visitante deste blog, a leitura paciente de um texto muito bom que reproduzimos de modo especial para facilitar a leitura. O autor é Henrique Canary, membro do PSTU paulista. Ei-lo: OS SOCIALISTAS E OS NOVOS MOVIMENTOS.
Com estudo e reflexão, as informações são convertidas em verdadeira comunicação e nós passamos a outros patamares.
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