sexta-feira, 16 de novembro de 2012

TRABALHADORES DE 23 PAÍSES DA EUROPA NA MANIFESTAÇÃO DO 14 DE NOVEMBRO

“O capitalismo está se confrontando, a cada crise (1990/92; 2000/2001; 2008/12), com seus limites históricos. A perspectiva de situações revolucionárias nos países mediterrânicos da Europa está mais próxima. Contudo, paradoxalmente, as duas premissas anteriores não permitem ainda concluir que o socialismo está mais perto. Porque o futuro do socialismo depende da afirmação de um sujeito social com disposição de luta, consciência anticapitalista, e organização independente capaz de atrair para o seu projeto a maioria dos oprimidos. Esta afirmação só será possível com uma capacidade de ação internacionalista. Por isso a greve geral de 14 de novembro será um momento magnífico de resistência, ou seja, uma demonstração de que há energias no proletariado da Europa, aquele que tem maior tradição histórica no mundo.”


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“O dia de greve geral unificada na Europa neste 14 de novembro já pode ser considerado um marco na luta dos trabalhadores europeus contra a política de cortes e austeridade imposta pela troika (Banco Central Europeu, FMI e Comissão Europeia). Inicialmente convocada em Portugal, ela teve adesão no Estado Espanhol e posteriormente na Grécia, que realizou greve parcial de 3 horas, e Itália (que paralisou por 4 horas). O 14-N contou ainda com mobilizações na Inglaterra, França e em pelo menos 23 países do continente.”


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