terça-feira, 11 de dezembro de 2012

É IMPORTANTE A UM PARTIDO BEM FORMAR A SUA MILITÂNCIA?



Com raras exceções de correntes/tendências que se organizavam em torno de uma base mais realista no que se refere a sistemáticos estudos, troca de idéias e de experiências, aprofundamento nas lutas, enfim, um real investimento na formação dos militantes, o Partido dos Trabalhadores (PT), como referência fundamental que era para as esquerdas da América Latina, nunca foi, nesse sentido, e como um todo, um partido muito organizado. Até por isso, após perder o melhor de sua militância depois de chegar à Presidência em 2003, sua situação tornou-se bem pior.

Hoje, o grosso de sua militância, operacionalizada pela cúpula, é tão-somente o eco alienado das pautas de um vitimismo capenga e sem reais propostas para a classe trabalhadora. O PT não forma nem transforma sua militância, não lhe enxerga como sua real riqueza, tampouco esta sequer ousa sonhar imaginar que haja vida (idéias) fora do espectro que a cúpula do partido, amiga íntima do grande capital e das cúpulas de partidos antes inimigos de classe, pensa e fala. O militande do PT restringiu sua qualidade à de mero devoto apaixonado do Lula, da Dilma e de crias correlatas.

A propósito de uma análise da trajetória do PT, ali quando o partido completou vinte e cinco anos de fundação (2005), Paulo Roberto Figueira Leal, cientista político Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), escreveu um interessante livro: O PT e o dilema da representação política (Veja no GOOGLE BOOKS). No Blog da CONVERGÊNCIA, Álvaro Bianchi nos brinda com um ótimo texto acerca deste livro: ”Representação e transformismo: a trajetória do PT”.

Boa leitura!
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