quinta-feira, 18 de julho de 2013

A SINCERA MOBILIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA NUNCA PODERÁ SER CONSIDERADA UM FRACASSO



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Mobilizar significa colocar em movimento, mexer, fazer acontecer, sair da apatia e ousar a novidade. Se duas pessoas se juntam para conversar, aberta e inteligentemente, sobre a falta de pavimentação ou de um melhor posto de saúde, isso já é uma mobilização, mínima, mas é. Se outras pessoas se juntam a estas duas e começam a estudar e a discutir sobre os dois temas anteriores mais questões referentes à educação dos filhos, segurança, transporte, cultura, comportamento, dentre tantos assuntos, isso já é uma mobilização maior. Se essas pessoas criam ou um movimento de bairro, ou qualquer outra agremiação que, legitimamente, lhes represente perante a sociedade e os poderes, passos largos já foram dados nas intenções de todos. Ir às ruas com uma pauta madura significa, pois, o ápice dessa idéia de mobilizar, a qual estamos aqui discutindo nesta breve conversa.

Algo de errado com isso? Não, de jeito nenhum! Errado é aceitar a acomodação, o imobilismo, a inação, a apatia, o fatalismo, enfim, errado é nada pensar, nada conversar, nada decidir e nada fazer. Correto é fazermos aquilo para o qual nossas capacidades nos conclamam: a união das forças individuais para a geração de uma força coletiva que movimente (MOBILIZE) e crie uma situação de necessária tensão, de demarcação de território, de presença e, com isto, faça saber a quem for que há pessoas insatisfeitas com uma série de coisas, pessoas que se incomodam, que se afetam, que conversam sobre os problemas e que têm um opinião a dar. Isto é mobilização. E toda vida que diferentes categorias da classe trabalhadora fizerem isto visando ao bem comum, à superação de obstáculos, à correção de erros, acredite: isto é o correto e o necessário!

A escolha dos oprimidos pela união e pela mobilização nunca poderá ser considerada um fracasso! Não por nós!

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