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Sendo
sincero e justo, não se pode dizer que as recentes manifestações populares Brasil
afora, a começar pela primeira do Movimento Passe Livre, na capital paulista,
podem ser ditas apenas coisas de “mauricinhos alienados”, de “classe média
conservadora”, anti-progressistas em toda a sua extensão, apesar de haver no
meio daquela gente toda muitos aproveitadores de direita, baderneiros que
estavam ali pelo gosto da anarquia e outros grupos que também nada têm a ver com reais
desejos de mudança. Mas é fato que o grosso daquelas manifestações era de gente
que quis tirar a bunda do sofá e pôr a boca no mundo, protestar contra uma
série de desmandos dos governos (municipais, estaduais e o federal).
Vimos, claro, muitos jovens que hoje olham com desconfiança (ou ódio mesmo) para as bandeiras e para os militantes de partidos (os de esquerda inclusos), de centrais sindicais, de movimentos os mais diversos, movimentos que tenham origem e ideário reconhecidamente de esquerda e/ou socialistas e similares. Esses jovens são frutos de uma cultura que lhes moldou dessa maneira, uma cultura que é o reflexo do mais apurado individualismo. A somar-se a esta cultura, como fator negativo, as posturas pra lá de questionáveis de certos organismos e figuras da esquerda brasileira, em especial de históricos quadros do PT e do PCdoB, só para ficarmos em dois partidos como exemplo.
Vimos, claro, muitos jovens que hoje olham com desconfiança (ou ódio mesmo) para as bandeiras e para os militantes de partidos (os de esquerda inclusos), de centrais sindicais, de movimentos os mais diversos, movimentos que tenham origem e ideário reconhecidamente de esquerda e/ou socialistas e similares. Esses jovens são frutos de uma cultura que lhes moldou dessa maneira, uma cultura que é o reflexo do mais apurado individualismo. A somar-se a esta cultura, como fator negativo, as posturas pra lá de questionáveis de certos organismos e figuras da esquerda brasileira, em especial de históricos quadros do PT e do PCdoB, só para ficarmos em dois partidos como exemplo.
Mas
não devemos temer o desafio de realizar uma sedução, uma conquista que,
pacientemente, e só pacientemente, se opera. Há um potencial em cena e ele
envolve milhares (não seriam milhões?) de pessoas, em especial jovens que a
esquerda revolucionária pode e deve buscar através de um diálogo respeitoso. O
PSTU, a ANEL e a CSP-Conlutas são organizações que, sem falsa modéstia, têm
perfis independentes, de luta real e historicamente comprovada. Assim sendo, representam
possibilidades interessantes para os lutadores todos, especificamente para a parcela da juventude que esteja mais interessada no engajamento político de modo mais
orgânico e constante.
A começar pela tarefa de preparar o 30 de Agosto - Dia Nacional de Paralisação, temos pela frente um bom caminho, e é preciso saber percorrê-lo. Nessa compreensão, há um ponto fundamental: informação. Esse é o essencial serviço deste espaço, o Blog do PSTU Limoeiro do Norte, assim como de toda a rede do partido na web, além dos espaços da ANEL e da CSP-Conlutas. Por um mundo mais justo, estejamos unidos no virtual e no real!
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