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| Povos Indígenas: quem é socialista, defende! |
Enquanto militantes petistas se vêem forçados a desmentidos e afins na guerra de informações acerca do “labirinto” de nome “mensalão” ― ainda mais agora depois da divulgação, por parte da imprensa, de que Marcos Valério teria afirmado haver coisas ocultas a serem reveladas ―, seguimos nós, na ausência dos ditos militantes, lutando pela causa indígena, visto que a mobilização não pode parar.
Repare, ilustre visitante, que a militância petista não é lá muito afeita à defesa da causa indígena. Seguindo a maneira da presidente Dilma Rousseff encarar o assunto, os petistas, de norte a sul, com raras (raríssimas) exceções, sequer se dão conta de que no Brasil ainda existem índios ― e em perigo! Para tais “esquerdistas”, o mais importante é o grande chefe Lula e seus derivados; o Brasil mesmo, não!
Porém, é até compreensível, afinal, quando se vê, por exemplo, em Fortaleza-CE, parceiros como o PCdoB e o PSB juntos e contra o PT, a solidão bate nos corações petistas e, junto, a certeza de que, para 2014, algo já começa a ser cozido em fogo brando. Depois, há de esquentar.
Voltando ao tema central dessa narrativa, damo-nos conta de que outra etnia, a dos Kadiwéu, também do Mato Grosso do Sul, enfrenta difícil situação:
“A Polícia Federal (PF) iniciou a retirada de 60 famílias Kadiwéu de uma área de cerca de 160 mil hectares de terra indígena demarcada em 1900 e homologada em 1984, no município de Porto Murtinho, na região do Pantanal do Mato Grosso do Sul. A área fica dentro da Terra Indígena (TI) Kadiwéu.” (Ruy Sposati – CIMI).
Convenhamos, amigo, que o fato de 60 famílias indígenas serem expulsas de suas terras deveria causar mais comoção em verdadeiros socialistas que a sina do “companheiro” José Genoíno, não é mesmo? É lógico que sim, mas só pra quem quer ver desse modo. Pra quem optou pelo partidarismo cego, importa o próprio umbigo, e só.
Um ótimo relato feito por Luana Luizy dá conta da atual situação dos Guarani-Kaiowá e dos Terena em relação ao que é preciso ser feito pelas autoridades: ”Guarani-Kaiowá: Vice-procuradora da República diz ser preciso garantir presença do Estado em áreas de conflito”.
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